Saudações amigos e amigas terrenas!
Trecho de: Babel - Horizontes.
O
que é real em meio a todo esse mundo
Às
vezes minha mente se perde em devaneios longínquos, aos quais me tiram daqui e
me fazem ir além do que se está presente. Tenho medo, alegria e tristeza, pois
não sei onde irei chegar com tudo isso. Sei que às vezes desejo que chegue
logo, mas peço que demore, pois eu os amo. Livrai-me de todo o mal, mas me
pergunto se há lógica. Olhe para mim. Minha mente me diz que tudo está ligado e
conectado, e às vezes vejo o quão ilusório e irracional são os dias. Está frio,
muito frio, perdoe-me, pois eu pequei. Dê-me a vida agora.
O
que esperar de tudo, sendo que possivelmente estamos dentro de um sonho e que
tudo irá acabar quando acordamos, não sabemos o que realmente veremos, se luzes
ou o mais profundo vazio, cheio de trevas, triste como o cinza no coração dos
iludidos por um material de cúbica e ambição.
Olhe
para mim...
Eu
os vejo, e vocês não me veem, pois o quão glorioso doce ventre és o amargo dia
em que todos nós, nos iludimos de tudo isso. A vil e pútrida estadia de doentes
em seus leitos são quase incapazes de ver um palmo além do materialismo. Estou
só, olho para o céu escuro e minha mente cai em trevas.
Olhe
para mim, agora.
Está
frio e a escuridão me pegou, sozinho e perdido, não há caminho, nem volta, nem
esperança, não posso. A saudade me machuca, pétalas de rosas caem em meio ao
chão seco, e são levadas a lugares distantes pelo vento que toca o rosto de
todos e traz até mim suas histórias e glórias, percas e vitórias, suas dores
entram em mim, posso senti-las, suas lágrimas e risos, é estranho, pois parece
que estou dentro de todos ao mesmo tempo, eu os vejo e vocês não me veem.
Perdoe-me, perdoe-me... eu pequei.
Olhe
para mim...
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