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segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Trecho de: Babel - Horizontes

Saudações amigos e amigas terrenas!

Trecho de: Babel - Horizontes.

O que é real em meio a todo esse mundo

Às vezes minha mente se perde em devaneios longínquos, aos quais me tiram daqui e me fazem ir além do que se está presente. Tenho medo, alegria e tristeza, pois não sei onde irei chegar com tudo isso. Sei que às vezes desejo que chegue logo, mas peço que demore, pois eu os amo. Livrai-me de todo o mal, mas me pergunto se há lógica. Olhe para mim. Minha mente me diz que tudo está ligado e conectado, e às vezes vejo o quão ilusório e irracional são os dias. Está frio, muito frio, perdoe-me, pois eu pequei. Dê-me a vida agora.
O que esperar de tudo, sendo que possivelmente estamos dentro de um sonho e que tudo irá acabar quando acordamos, não sabemos o que realmente veremos, se luzes ou o mais profundo vazio, cheio de trevas, triste como o cinza no coração dos iludidos por um material de cúbica e ambição.
Olhe para mim...
Eu os vejo, e vocês não me veem, pois o quão glorioso doce ventre és o amargo dia em que todos nós, nos iludimos de tudo isso. A vil e pútrida estadia de doentes em seus leitos são quase incapazes de ver um palmo além do materialismo. Estou só, olho para o céu escuro e minha mente cai em trevas.
Olhe para mim, agora.
Está frio e a escuridão me pegou, sozinho e perdido, não há caminho, nem volta, nem esperança, não posso. A saudade me machuca, pétalas de rosas caem em meio ao chão seco, e são levadas a lugares distantes pelo vento que toca o rosto de todos e traz até mim suas histórias e glórias, percas e vitórias, suas dores entram em mim, posso senti-las, suas lágrimas e risos, é estranho, pois parece que estou dentro de todos ao mesmo tempo, eu os vejo e vocês não me veem. Perdoe-me, perdoe-me... eu pequei.

Olhe para mim...

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