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quinta-feira, 25 de abril de 2013

O homem e o silêncio






O homem e o silêncio, algo intrigante

Algo seco, um jogo de incerteza, de quem faz mais barulho, se ele
Ou o silêncio, jogo de uma causa vencida, mas, pra quem...?
Se o homem aprende com o silêncio e o silêncio aprende com o homem, então... o que há no final?
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Eu sou o nada

Dois seres distintos, um palpável e o outro uma ideia insuperável e onipotente, se gloriando a cada madrugada, a cada fim do aplauso, cada gemido calando-se no fim de um grito, pois por mais que grite, será vencido por ele.
A noite é uma caixinha de surpresa, a solidão massacra os quatro cantos...
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Dentro de você

Vazios, opacos, soturnos, ricos em nada, ou sim, o nada sendo a personificação do breu ou da luz, ou da lucidez e a loucura, bebam das duas e com as duas viveras, mas sem as duas morrerás vazio.
Mas, quando se pensa no nada, algo ele ou ela se assemelha, ou apenas sua mente, mente, mente e mente novamente pra você... tsc
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Não adianta

É uma briga de gigantes, briga de gigantes onde a ignorância do homem o venci e o grito do silêncio o sufoca. Gotas de água caem de uma descarga velha, e seus sons vem brincar com o solitário homenzinho daquela noite, carros lá fora, e uma respiração, a dele, nada mais, mas o nada está sendo o nada como o mais, mas, o mais como o ausente nada e nada se faz concreto quando o concreto é a certeza incerta de um nada presente, silencioso e barulhento dentro de sua mente.
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Sim, é somente se deixar levar pelas palavras

Tire-me daqui
Sumam comigo
Me carreguem
Me joguem
A inércia me move quando minhas pernas e meus pés não me obedecem
Ansioso
Amedrontado
Curioso
Impressionado
Mas, não há motivo de ir agora
Ou há?!?

E sendo uma certeza esvaída de racionalidade quando ela me fala em partir
Pois não mais há uma busca, sem à busca da busca, quando não se tem o porquê da busca, sendo ela em suma consciência lunática, pobre e vil, que nos tira o sono e impulsiona ao ventre sem fim do conhecimento... Libertem-me, libertem-me!!
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Eu vejo você

E vos mostrarei a doce sinfonia de uma abril fria de céu limpo e convidativo, com uma lua brilhante no céu, perdida entre nuvens de azul claro há um degrade cinza e frio, com sopros gélidos no rosto, entre olhares perdidos em meio ao céu em busca de alguma estrela, estrelas de pouco brilho, piscando em cada passada dessas nuvens cinzas azuladas e frias de abril, com sua mãe as vendo logo acima delas, mas, calma pequenas estrelas, calma, pois não as roubarei de seu doce, arejado e lindo lar, o céu.
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Não hoje


Não me olhem, pois não entenderiam quão sacra és a verdade dentro de nossas mentes imundas e serenas de paz e rancor, ódio e amor, morte e vida.
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Renascimento

Sonhos lindos e pesadelos terríveis somos capazes de ver e fazer, e você sabe do que eu falo...
Ah sabe, sabe muito bem...
...
Rsr...

Tenha calma, pois hoje, depois que você conseguiu falar comigo através dessas palavras, eu estarei com você, em você, sendo você, e você, não mais será somente você, agora somos um só, somos único, você e eu, eu e você, unidos, juntos, pois a ideia é poderosa e gigante, capas de tornar-se eterna, e somos eternos, dentro da mente de cada um, eu, um em uns, um invasor, uma colheita, a sinfonia, a marcha continua pra frente sem obedecer regras. Aos porcos falsos, minha singela homenagem, limpa, saudável e gentil, pois aqueles que saboreiam a lucidez, tendem a cair na tênue linha embaraçada da mente, eu e você, agora, hoje, já, um em uns, sempre e até depois do sempre!

Eu vi (Prólogo de: Babel - Horizontes)





“Eu vi horizontes aos quais achei que nunca tivessem um fim, vi momentos dos quais poderíamos se quer dizer que existiram, vi e fiz coisas as quais trago no fundo de minha escura memória, vi estrelas nascerem e fui vilão delas morrerem, vi a lua tocar a terra com seu azul e sutileza da noite, deixando momentos guardados em milhões de memórias... milhões de memórias sozinhas...

Eu vi o Gênesis, a entropia ofegante buscando respirar... Quando já não existia mais ar... Eu guardei todas as lembranças, para que no final... Se realmente existir, mostrar-lhe”

                                                                                                                                             Babel